Por acaso, você já pensou em voltar para a faculdade mesmo depois de já ter conquistado um diploma? Pois esse é o caso de quem faz uma segunda graduação.
A segunda graduação é o segundo curso superior de uma pessoa, que pode ser feito por uma infinidade de motivos. Às vezes, é o descontentamento com a carreira escolhida, mas também pode ser o desejo de adquirir conhecimentos em uma área similar.
Independentemente de qual seja a motivação, uma segunda graduação é uma ótima maneira de ampliar suas qualificações. Porém, ela também é um investimento de médio a longo prazo e precisa ser planejada com cautela.
Por isso, se você está pensando em fazer uma segunda graduação ou apenas está buscando mais informações sobre ela, continue lendo!
Neste artigo, vamos falar sobre o que é a segunda graduação, quando fazer uma segunda faculdade, se essa é uma boa decisão para você e como funciona. Confira:
A segunda graduação é justamente o que o nome indica: a segunda vez em que alguém entra em um curso superior para conseguir uma graduação.
Existem diversos motivos para uma pessoa resolver fazer uma segunda graduação, algo que vamos explorar nas próximas seções, mas os principais são: mudar de carreira ou adquirir novos conhecimentos para se destacar no mercado.
O processo de entrada na segunda graduação pode ser através do vestibular, mas também existem processos simplificados onde o diploma da primeira graduação serve como entrada.
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Fazer uma segunda faculdade depende muito das suas necessidades profissionais e objetivos pessoais. Por isso, é importante entender o seu momento atual.
Às vezes, pode ser que você ache que precisa fazer uma segunda graduação, mas sua necessidade era um curso de especialização, um curso livre na sua área ou um workshop.
Então, para ajudar você a identificar sua necessidade, vamos falar abaixo sobre as principais motivações que costumam levar profissionais à segunda faculdade:
O motivo mais comum para uma pessoa escolher entrar na faculdade novamente é mudar de carreira. E isso acontece por diversos motivos: descontentamento com a carreira atual, falta de perspectiva na área e, até mesmo, preferência pessoal.
Se esse é o seu caso, antes de fazer a matrícula em uma nova graduação, avalie com cuidado todos os fatores que envolvem o curso para evitar novas frustrações.
Leve em consideração seus desejos, vontades e necessidades, mas também avalie suas perspectivas com essa nova carreira para entender se elas serão a solução que você busca.
É bom ter certeza se essa nova graduação é fundamentada e não uma vontade passageira.
Também existem as pessoas que optam pela segunda graduação para adquirir novos conhecimentos e habilidades que irão complementar sua carreira atual.
Por exemplo, alguém com formação em Marketing pode começar uma graduação em Gestão de RH porque almeja uma posição como coordenador. Ou um jornalista que entra na faculdade de Design de Interior porque quer se especializar em conteúdos de decoração.
Pode-se, nesse caso, também, optar por uma graduação similar a que já foi feita.
Por exemplo, uma pessoa com licenciatura em biologia resolve fazer o bacharelado em biologia, ou alguém que se formou em relações públicas volta para a faculdade para estudar publicidade e propaganda.
Em ambos os casos, a segunda graduação leva menos tempo porque boa parte das disciplinas já foi cursada pelo profissional durante a primeira graduação.
Se esse for o seu caso, adquirir novos conhecimentos, busque entender se uma graduação completa é o que você está buscando e se essa sua necessidade por novas titulações não poderia ser conseguida através de uma pós-graduação, por exemplo.
Também existe um terceiro caso, menos comum do que os dois anteriores, que é voltar para a graduação apenas por satisfação pessoal.
Quando falamos no ensino superior, uma realidade do nosso país é que muitas pessoas ainda não têm acesso à graduação por questões financeiras. E quando têm acesso, nem sempre é para fazer o curso que realmente desejam.
A oportunidade de estudar o tópico que sempre quiseram pode vir mais tarde na vida, então existe o caso de que faz uma segunda graduação apenas porque deseja.
Se esse for o seu caso, não existem muitos pontos contra, a não ser o cuidado para manter sua saúde financeira em dia.
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A resposta para esta pergunta é que, quando a decisão é tomada de forma consciente e com planejamento, pode valer muito a pena, sim.
Isso porque o investimento em uma segunda graduação é investimento em conhecimento, formação e credenciais. É uma forma de atualizar o que você sabe, adquirir novas informações e aumentar o seu currículo e experiência profissional.
E esses fatores somados pode ter o poder de aumentar seu bem-estar e autoestima.
Por isso, independentemente de qual seja a sua motivação para fazer uma segunda faculdade, as vantagens são diversas.
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Se você pertence ao grupo das pessoas que quer fazer uma segunda graduação para adquirir novos conhecimentos em uma área similar à sua formação original, aqui vão algumas dicas.
É mais fácil complementar seus conhecimentos com graduações que fazem parte da mesma área do conhecimento. Então, se sua primeira formação é em humanas, o curso será muito mais tranquilo se você permanecer em humanas.
Existem alguns cursos que se complementam mais facilmente, como por exemplo:
E estes são apenas alguns exemplos, existem diversas outras combinações que você pode fazer.
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A verdade é que, se você não estiver disposto a estudar para prestar vestibular para uma faculdade pública, a forma de fazer uma segunda graduação é em uma instituição particular.
E para isso, você precisará contar com investimento financeiro.
A boa notícia é que o ensino superior está muito mais acessível atualmente, com cursos tecnológicos que duram menos tempo, mensalidades mais baratas e a modalidade EAD, que permite fazer uma graduação com muito mais flexibilidade de horários.
Além disso, muitas instituições de ensino superior particulares disponibilizam bolsas de estudo para quem deseja fazer uma segunda graduação.
As bolsas dão entre 25% e 40% de desconto no primeiro semestre, dependendo da instituição de ensino, e descontos para o restante do curso.
Outra vantagem, nesse caso, é que você nem precisa prestar o vestibular, já que seu diploma vale como forma de ingresso. Ao fazer sua matrícula, você também consegue aproveitar as disciplinas já cursadas, diminuindo o tempo da sua segunda faculdade.
Conheça abaixo algumas das instituições de ensino que indicamos para você fazer sua segunda graduação:
Todas elas são reconhecidas pelo MEC, têm notas máximas na avaliação de qualidade da pasta e oferecem benefícios e descontos para o ingresso no segundo curso superior.
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E agora que você já sabe o que é a segunda graduação, já avaliou se é para você e descobriu em quais instituições cursar, vamos a uma rodada de perguntas e respostas com as dúvidas mais comuns de quem pesquisa sobre o assunto:
Apesar de parecerem alternativas parecidas, uma segunda faculdade e uma pós-graduação não são tão parecidas assim, especialmente quando você olha pelos objetivos.
Enquanto o segundo curso superior tem um caráter muito mais de ampliar os horizontes e conhecimentos do estudante, a pós-graduação faz o contrário. Ela leva o aluno no aprofundamento de conhecimentos.
Ou seja, optando por fazer outra faculdade, você vê assuntos similares (ou completamente diferentes) ao que já na sua primeira graduação, mas com o objetivo de ampliar sua visão enquanto profissional com aprendizados horizontais.
Mas quando opta pela pós-graduação, o estudante acaba mergulhando no assunto com o qual já trabalha e no qual se formou, recebendo informações mais detalhadas e criando conhecimentos mais profundos sobre sua área.
Então, para descobrir o que é melhor, você precisa entender qual deles é o melhor para você!
Essa é uma pergunta pertinente, especialmente para quem está buscando um segundo curso superior para melhorar a carreira.
Será que a empresa onde você trabalha não preferiria que você estivesse fazendo uma pós?
A verdade é que não existe uma resposta única para esta pergunta porque não existe uma opção certa quando falamos em caminhos para adquirir conhecimentos.
Pode ser que uma chefia acredite que a pós-graduação é mais valiosa, mas se ela não valer a pena para o seu objetivo profissional, talvez algo deva ser revisto nesse processo.
Afinal, toda formação é bem vista e encarada como diferencial por recrutadores.
Como você viu acima, em alguns ambientes e diante de determinadas empresas, especialmente organizações mais tradicionais, pode ser que sim.
Porém, na maior parte das vezes, não.
Se você está fazendo uma outra faculdade em uma área completamente diferente da sua formação original, isso pode gerar curiosidade em entrevistas de emprego. E, dependendo da sua resposta, pode passar a impressão de falta de foco.
Por isso, no caso de você estar fazendo um curso apenas por satisfação pessoal, uma saída pode ser não mencionar essa nova formação.
Quando falamos em segundo curso superior, é mais comum ouvirmos falar na segunda licenciatura. Ela acontece quando um profissional que já é formado em um curso de licenciatura deseja fazer mais um curso de licenciatura para ampliar sua prática.
Por exemplo, um professor de português, que é formado na licenciatura em letras, pode querer fazer uma segunda licenciatura em história para, também, dar aulas de história.
A verdade é que a segunda licenciatura também é uma segunda graduação. A diferença é que, nesse caso, as duas faculdades escolhidas (a primeira e a segunda) serão licenciaturas.
E então, conseguiu tirar suas dúvidas sobre a segunda graduação? Conte aqui nos comentários!
